Sou professora e administradora escolar . Acredito muito na necessidade de cada uma realizar o que lhe cabe em prol de uma humanidade mais feliz.
15 de set. de 2010
RESULTADO DA APLICAÇÃO DA AULA - FUNGOS
A educação tem me permitido acompanhar o desenvolviemento global dos alunos . Venho sentindo que o mais importante não é a causa em sí, mas todo o efeito que ela gera até que se possa chegar nela -causa. Perceber o desenvolvimento dos alunos é comprovar que um bom planejamento, conhecimento e comprometimento são em conjunto, fatores que axiliam e despertam nos alunos a busca pelo conhecimento . Esta aula em parceria com a Professora Ana Silvia Bisatto Binda, me oportunizou muitas vivências que hoje formam parte de meu acervo pessoal e profissional . Observar a alegria dos alunos frentes as diversas atividades diversificadas foi uma comprovação de quando se pode realizar em educação quando o objetivo é formar seres livres e felizes .
3 de set. de 2010
PLANEJAMENTO DE AULA
AUTORA: Ana Silvia Bisatto Binda
INSTITUIÇÃO: E. M. E. F. Guilherme Hanemann
Co-autora: Cleusimar Demarchi Schultz
7º ANO
TEMA: Fungos
COMPONENTE CURRICULAR: Ciências
TÍTULO: Importância dos fungos para a humanidade
OBJETIVOS:
- Enumerar e explicar as principais características dos fungos: unicelulares, pluricelulares , eucarióticos ,heterotróficos;
- Reconhecer a importância dos fungos decompositores na reciclagem da matéria orgânica dos cadáveres;
- Conhecer e exemplificar a importância econômica dos fungos na nossa alimentação e na produção de remédios;
- Estar informado de que certos fungos parasitas podem causar doenças em animais e em plantas.
- Conhecer que certos fungos são venenosos.
DURAÇÃO DAS ATIVIDADES: 10h/a
CONHECIMENTOS PRÉVIOS
- Saber pesquisar ma web, digitar e publicar no blogger;
- Dominar conceitos já tratados como: autotrófico, heterotrófico, unicelular, pluricelular,eucariótico,procariótico,saprófito.
PALAVRA CHAVE – Leveduras,bolores,cogumelos, orelhas-de-pau,Fungos.
ESTRATÉGIAS E RECURSOS DA AULA
- Leitura no livro didático adotado pela escola:GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências: O planeta Terra. Ed. Ática. 3ªedição. SP . 2008.
- Visualização de imagens no livro didático e na web de vários exemplares
- Atividade de laboratório: cultura de bolores(pão) e leveduras (fermento biológico ) para observação no microscópio;
EXPERIMENTOS:
a) Crescimento de bolores
Objetivos: Acompanhar o crescimento de seres vivos decompositores sobre o pão e a laranja.Materiais:- Uma fatia de pão de forma-Uma laranja bem madura- Fita Adesiva- Conta – gotas- dois sacos plásticos transparentes- águaProcedimento1º ) Colocar a fatia de pão e a laranja dentro de cada um dos sacos2º) Pingar mais ou menos 20 gotas em cada saco3º) Fechar os sacos utilizando as fitas adesivas4º) Observar as culturas todos os dias ( sem abrir os sacos)( Tempo de observação + - 8 dias )5º) Após este tempo coletar com uma faca os bolores e observar ao microscópio.
FermentaçãoObjetivos: Observar a atuação de leveduras sobre uma mistura .Materiais:- Uma colher (sopa) de fermento biológico (seco)- Uma colher(sopa-rasa) de açúcar- Uma garrafa pet (qualquer tamanho)- Copo- Um copo de água ligeiramente aquecido- Um elástico ou barbante- Funil- Balão de borrachaProcedimento1º ) Misturar bem a água com o açúcar2º) Adicionar o fermento biológico e mexer3º) Despejar a mistura na água- utilize o funil4º) Adicionar um pouco mais de água5º) Prender o balão na boca da garrafa com o elástico.6º) Esperar alguns minutos e observar o resultado7º) Após a espuma parar de subir, coletar parte da mistura e observar ao microscópio . - Pesquisa na web sobre a utilização dos fungos na alimentação (fabricação de queijos, pão,bebidas) e na indústria farmacêutica (penicilina);
- Pesquisa na web sobre a importância da decomposição da matéria orgânica nos ecossistemas;
- Pesquisa na web doenças provocadas por eles;
- Publicação dos conhecimentos adquiridos nas pesquisas em blogs;
- Criar um slide com as imagens fotografadas no decorrer das aulas .
RECURSOS COMPLEMENTARES
- Recursos da web
- Editor de texto- Writer
- Slide Show- slides.com/arrange
- Microscópio
- Livros de Biologia Vol.2 ensino médio- Encontrados na biblioteca da escola
- Livros de Ciências - 7º ano Ensino Fundamental
AVALIAÇÃO
Os fungos possuem um importância muito grande na vida dos seres vivos em geral. Entender como eles procedem e conhecer seus aspectos positivos e negativos para a espécie humana é fundamental.
Através de atividades diversificadas de leitura e escrita;pesquisas,visualização de imagens, observação ao microscópio ,das culturas obtidas, os alunos serão avaliados no envolvimento de todas estas atividades, demonstrando interesse e conhecimento do tema em questão , publicando os mesmos no bloguers da equipe .
22 de jul. de 2010
O valor do Pai !
Atividade a ser desenvolvida com os alunos em agosto
1º) Ver e ouvir o vídeo ( em grupo )
2º) Interpretar a música e associar com as frases ( em grupo )
3º) Individualmente responder as perguntas : - Como definir ? Como não esquecer ?
4º) Montar um painel com as respostas dadas pelos alunos .
5º) Expor o resultado do trabalho .
Conteúdos trabalhados : Interpretação de texto ( frases) e música .
Turma 9º ano - Atividade realizada em parceria com a Professora Ana Silvia Bizatto Binda ( Ciências )
28 de jun. de 2010
13 de jun. de 2010
3 de jun. de 2010
Estamos Emburrecendo
Você já teve a impressão de que seu chefe, seu supervisor ou seus colegas de trabalho estão ficando menos inteligentes a cada ano que passa? E que
essa onda está afetando inclusive você? Que o
mundo está cada vez mais difícil de entender? Se
você está se sentindo cada vez menos inteligente, fique tranqüilo, estamos todos emburrecendo a
passos largos, inclusive eu. O conhecimento humano está aumentando explosivamente. Antigamente, dizia-se que o conhecimento humano dobrava a cada dezoito meses. Hoje, parece que ele dobra a cada nove. Embora coletivamente o mundo esteja ficando mais inteligente, individualmente estamos ficando cada vez mais burros.
Antigamente, você precisava entender de mecânica para dirigir um carro. Hoje, os computadores são feitos à prova de idiota, graças a Deus! É justamente por isso que sobrevivemos. Equipamentos incorporam conhecimento, e muitas vezes tomam decisões por nós. Por essa Darwin não esperava, pela sobrevivência dos menos inteligentes.
Se você ler três livros por mês, dos 20 aos 50 anos, serão 1.000 livros lidos numa vida, que nem chegam perto dos 40.000 publicados todo ano só no Brasil. Comparado com os 40 milhões de livros catalogados pelo mundo afora, mais 4 bilhões de home pages na internet, teses de doutorado, artigos e documentos espalhados por aí, provavelmente seu conhecimento não passa de 0,0000000000025% do total existente.
Há intelectual que acha que tem o direito de mudar o mundo só porque já leu 5.000 livros. É muita arrogância. A idéia de intelectuais superesclarecidos governando nações hoje não faz o menor sentido, é até perigosa.
Como sobreviver num mundo onde cada um de nós só poderá almejar saber 0,0000000000025% do conhecimento humano ou até menos? O segredo é cada um se esforçar para saber 100% de um pequeno nicho, uma parcela mui, mui pequena do conhecimento humano.
Não basta mais tirar a nota mínima 5 em 58 matérias e achar que um diploma vai resolver sua vida. Não basta mais saber 90% de uma única matéria acadêmica. Você precisará saber 100% de algo que seja útil para os outros. Você vai ter de ser o maior especialista do mundo num assunto e vender o que sabe fazer bem aos demais miniespecialistas do planeta, e vice-versa.
Quantos alunos se formam especialistas em coisa alguma? Infelizmente, as universidades hoje em dia produzem commodities. Preferem formar generalistas, porque é bem mais barato do que formar especialistas.
Só que generalista que não tenha uma especialidade não arruma o primeiro emprego. Faculdades oferecem basicamente o mesmo curso todo ano, obedecendo a um mesmo currículo, chamado de mínimo. Não é à toa que há tanto desemprego.
Antigamente, superespecialistas poderiam morrer de fome por falta de mercado. Hoje, a globalização permite mercados cada vez maiores. Por isso a enorme preocupação dos especialistas em ampliar mercados como a Alca, Brindia e Mercosul. Um técnico de manutenção de rodas de avião morreria de fome no Uruguai.
O segredo daqui para a frente é ignorar uma série de leituras, publicações e jornais que você lia anteriormente, com exceção de VEJA, para não parecer um ET. Curiosamente, você vai ter de se tornar um ignorante, alguém que deliberadamente ignora milhares de informações para se concentrar na sua especialidade. O segredo não é mais ser um intelectual que sabe um pouquinho de tudo, mas ser um ignorante que sabe tudo sobre um pouquinho.
Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)
Revista Veja, Editora Abril, edição 1814, ano 36, nº 31 de 6 de agosto de 2003
essa onda está afetando inclusive você? Que o
mundo está cada vez mais difícil de entender? Se
você está se sentindo cada vez menos inteligente, fique tranqüilo, estamos todos emburrecendo a
passos largos, inclusive eu. O conhecimento humano está aumentando explosivamente. Antigamente, dizia-se que o conhecimento humano dobrava a cada dezoito meses. Hoje, parece que ele dobra a cada nove. Embora coletivamente o mundo esteja ficando mais inteligente, individualmente estamos ficando cada vez mais burros.
Antigamente, você precisava entender de mecânica para dirigir um carro. Hoje, os computadores são feitos à prova de idiota, graças a Deus! É justamente por isso que sobrevivemos. Equipamentos incorporam conhecimento, e muitas vezes tomam decisões por nós. Por essa Darwin não esperava, pela sobrevivência dos menos inteligentes.
Se você ler três livros por mês, dos 20 aos 50 anos, serão 1.000 livros lidos numa vida, que nem chegam perto dos 40.000 publicados todo ano só no Brasil. Comparado com os 40 milhões de livros catalogados pelo mundo afora, mais 4 bilhões de home pages na internet, teses de doutorado, artigos e documentos espalhados por aí, provavelmente seu conhecimento não passa de 0,0000000000025% do total existente.
Há intelectual que acha que tem o direito de mudar o mundo só porque já leu 5.000 livros. É muita arrogância. A idéia de intelectuais superesclarecidos governando nações hoje não faz o menor sentido, é até perigosa.
Como sobreviver num mundo onde cada um de nós só poderá almejar saber 0,0000000000025% do conhecimento humano ou até menos? O segredo é cada um se esforçar para saber 100% de um pequeno nicho, uma parcela mui, mui pequena do conhecimento humano.
Não basta mais tirar a nota mínima 5 em 58 matérias e achar que um diploma vai resolver sua vida. Não basta mais saber 90% de uma única matéria acadêmica. Você precisará saber 100% de algo que seja útil para os outros. Você vai ter de ser o maior especialista do mundo num assunto e vender o que sabe fazer bem aos demais miniespecialistas do planeta, e vice-versa.
Quantos alunos se formam especialistas em coisa alguma? Infelizmente, as universidades hoje em dia produzem commodities. Preferem formar generalistas, porque é bem mais barato do que formar especialistas.
Só que generalista que não tenha uma especialidade não arruma o primeiro emprego. Faculdades oferecem basicamente o mesmo curso todo ano, obedecendo a um mesmo currículo, chamado de mínimo. Não é à toa que há tanto desemprego.
Antigamente, superespecialistas poderiam morrer de fome por falta de mercado. Hoje, a globalização permite mercados cada vez maiores. Por isso a enorme preocupação dos especialistas em ampliar mercados como a Alca, Brindia e Mercosul. Um técnico de manutenção de rodas de avião morreria de fome no Uruguai.
O segredo daqui para a frente é ignorar uma série de leituras, publicações e jornais que você lia anteriormente, com exceção de VEJA, para não parecer um ET. Curiosamente, você vai ter de se tornar um ignorante, alguém que deliberadamente ignora milhares de informações para se concentrar na sua especialidade. O segredo não é mais ser um intelectual que sabe um pouquinho de tudo, mas ser um ignorante que sabe tudo sobre um pouquinho.
Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)
Revista Veja, Editora Abril, edição 1814, ano 36, nº 31 de 6 de agosto de 2003
16 de mai. de 2010
Reflexão Excelente vale a pena LER
Do mundo virtual ao espiritual
Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos em paz em seus mantos cor de açafrão.
Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: “Qual dos dois modelos produz felicidade?”
Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: “Não foi à aula?” Ela respondeu: “Não, tenho aula à tarde”. Comemorei: “Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde”. “Não”, retrucou ela, “tenho tanta coisa de manhã...” “Que tanta coisa?”, perguntei. “Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina”, e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: “Que pena, a Daniela não disse: “Tenho aula de meditação!”
Estamos construindo super-homens e supermulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas consideram agora que, mais importante que o QI, é a IE, a Inteligência Emocional. Não adianta ser um superexecutivo se não se consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!
Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: “Como estava o defunto?”. “Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!” Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
Outrora, falava-se em realidade: análise da realidade, inserir-se na realidade, conhecer a realidade. Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega aids, não há envolvimento emocional, controla-se no mouse. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizi¬nho de prédio ou de quadra!
Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real! É muito grave esse processo de abstração da linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais…
A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito. Televisão, no Brasil - com raras e honrosas exceções -, é um problema: a cada semana que passa, temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos. A palavra hoje é ‘entretenimento’; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela.
Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: “Se tomar este refrigerante, vestir este tênis,¬ usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!” O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba¬ precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.
Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus pacientes. Colocá-los onde? Eu, que não sou da área, posso me dar o direito de apresentar uma su¬gestão. Acho que só há uma saída: virar o desejo para dentro. Porque, para fora, ele não tem aonde ir! O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima, ausência de estresse.
Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Se alguém vai à Europa e visita uma pequena cidade onde há uma catedral, deve procurar saber a história daquela cidade - a catedral é o sinal de que ela tem história. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shopping centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingos. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...
Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald’s…
Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: “Estou apenas fazendo um passeio socrático.” Diante de seus olhares espantados, explico: “Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: “Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz.”
Frei Betto é escritor, autor, em parceria com Luis Fernando Veríssimo e outros, de O desafio ético (Garamond), entre outros livros.
“A pessoa que não lê, mal fala, mal ouve, mal vê" [Malba Tahan].
Vc curte ler? Listou as obras que leu neste ano? Caso positivo, mande sua lista para o e-mail livrosepessoas@gmail.com e participe do mob de leitura.
ORKUT DA LEITURA
O orkut da leitura
SITE DE RELACIONAMENTO SKOOB PROMOVE TROCA DE IDEIAS SOBRE LIVROS E PUBLICAÇÕES, COMO MINI-RESENHAS
Quem dedica boa parte de seu tempo livre às ferramentas de rede social, como Orkut e MySpace, tem agora um novo passatempo. Mas em vez de apenas fazer contato, a brincadeira vale como experiência para a troca de informações sobre livros e até publicação de mini-resenhas. O Skoob (www.skoob.com.br) foi criado no final do ano passado e já tem mais de dez mil cadastrados, a maioria ativa na divulgação das últimas leituras.
Curiosamente, o serviço nasceu no Brasil, em 30 de dezembro de 2008, quase como uma brincadeira. O analista em internet Lindenberg Moreira criou a página para reunir amigos, mas a divulgação em blogs fez o criador liberar o acesso a todos os internautas.
O sucesso do Skoob tem explicação. Além de ser uma ferramenta inédita em português, chamativa para leitores inveterados, o funcionamento do sistema é fácil: o cadastro pede apenas nome, apelido, sexo, Estado, e-mail e senha, além de uma foto opcional. O campo de buscas por usuários e livros também é simplificado.
Os usuários dão cotação para seus livros cadastrados, as tradicionais estrelas, e podem inserir tags como “chorei”, “amei”, odiei” etc. Também é possível mostrar para todo mundo qual livro você está lendo no momento e receber indicações de quem já passou os olhos por aquelas páginas antes.
A febre do Skoob (para quem não percebeu a brincadeira, “livros” em inglês, ao contrário) comprova o anseio do brasileiro em participar de redes sociais pela internet – no Orkut, mais de 50% dos usuários são do País.
Macgrey Kneipel, de Joinville, é um dos que aderiu ao serviço. “Soube do Skoob por meio de uma amiga de trabalho. O que despertou meu interesse foi a oportunidade de trocar experiências.” No site, ele já encontrou pessoas com gosto afim e agora dá uma olhada no Skoob quando procura referências de obras. “Ainda não tive a oportunidade de ler os livros indicados, mas os próximos serão os da série ‘Operação Cavalo de Troia’.”
MULTIMÍDIA- O Skoob foi criado no final de 2008 e já tem mais dez mil usuários cadastrados, que têm a oportunidade de trocar experiências
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